sexta-feira, 13 de abril de 2007


CONTEÚDO DO BLOG

Para facilitar sua navegação neste blog, abaixo estão os links de todo o conteúdo postado no site.

Para acessar todo o conteúdo em apenas uma página, clique aki!


Acesse rapidamente clicando apenas no link de seu interesse:


. TOTALITARISMO

. FASCISMO

. NAZISMO

. A Mulher nos Regimes Totalitários

. Leni Riefenstahl


. O Triunfo da Vontade

. Marlene Dietrich

. O Anjo Azul (1930)

. Sophia Scholl

. Uma Mulher Contra Hitler

. Aimée & Jaguar

. LEBENSBORN

. Conclusão

. Fontes de Pesquisa



Obrigado pela visita!!!

feminazismo.blogspot.com

TOTALITARISMO

Características:

• crença na tradição e na necessidade de conservar (ou restaurar) certos valores tradicionais;

• exacerbado orgulho nacional;


• predomínio do Estado sobre o individuo;

• economia dirigida (antiliberalismo);

• atrofia – ou, mesmo, supressão – do poder legislativo (estabelecimento de governos ditatoriais);

• proibição da pluralidade de partidos;

• exaltação da violência como argumento e sistema político.

FASCISMO

Causas:

• sentimento de nacionalismo humilhado;

• sentimento de revolta – após a I Guerra Mundial – contra o não cumprimento integral das promessas dos Aliados;

• caos econômico (inflação, queda das exportações e dos negócios);

• influência da filosofia hegeliana (supremacia do Estado) “Nada pelo indivíduo, tudo pela Itália”;

• fraqueza do regime parlamentar.

O movimento fascista surgiu em 1919 e teve sua doutrina redigida por Mussolini (antigo agitador socialista). Em 1922 os camisas-pretas “ocuparam” Roma (“marcha sobre Roma”), o primeiro-ministro demitiu-se e Mussolini foi convidado pelo rei a organizar um novo gabinete. Assim os fascistas assumiram o poder, no qual ficaram durante 21 anos.


Características:


• absoluta soberania do Estado, que deve ser governado por uma elite audaz e forte;

• só pode existir “um partido fascista, uma imprensa fascista e uma educação fascista”;

• a nação deve ser grande e forte, “pela auto-suficiência, por um poderoso exército e pela rápida elevação do índice de natalidade”;

• as nações que não se expandem – morrem “A guerra exalta e enobrece o homem, e regenera os povos ociosos e decadentes.”


Algumas realizações:

Reduziu o analfabetismo; melhorou a agricultura; intensificou a produção industrial; combateu o desemprego.

NAZISMO

Causas:

• caos na Alemanha pós Guerra;

• sentimentos de humilhação em conseqüência da derrota e desejos de “revanche”;


• excessiva severidade do Tratado de Versalhes;

• inflação catastrófica de 1923;

• militarismo;

• ardente nacionalismo;

• medo do bolchevismo ( nas eleições de 1923, os comunistas obtiveram 1/7 do total de votos);

• profunda depressão econômica.

O partido Nacional-Socialista é fundado em 1919. Em 1923 o golpe nazista em Munique fracassa e Hitler é preso (escreve o livro Mein Kampf). Em 1934 o presidente morre e Hitler proclama-se füher (guia) da Alemanha. Fortalecido o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera.


Características:

• semelhantes às do fascismo italiano, mas com o acréscimo do fundamento racista, superioridade da chamada “raça ariana”, “a única em toda a História, que tinha feito contribuições notáveis para o progresso humano” – e destinada a dominar o mundo inteiro;

• reconquista das regiões perdidas e das habitadas por alemães;

• dissolução dos partidos políticos, com exceção do partido nazista;

• combate encarniçado aos socialistas, comunistas, pacifistas e liberais;

• ódio e perseguição mortal aos judeus, descendentes de judeus, mestiços e deficientes físicos ou mentais;

• economia dirigida (dedicada, principalmente, ao rearmamento).


Realizações:

No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústrias de base e sobretudo, da indústria bélica.Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.

A Mulher nos Regimes Totalitários

· Ganhavam menos cerca de 40% que os homens.

· A lei do contrato individual do trabalho permitia que o marido pudesse proibir a mulher de trabalhar fora de casa.

· Se a mulher exercesse atividades lucrativas sem o consentimento do marido, este podia rescindir o contrato.

· A mulher não podia exercer o comércio sem autorização do marido.

· As mulheres não tinham acesso às seguintes carreiras: magistratura, diplomática, militar e polícia.

· Certas profissões (por ex., enfermeira, hospedeira do lar) implicavam a limitação de direitos, como o direito de casar.

· O único modelo de família aceito era o resultante do contrato de casamento.

· A idade do casamento era 16 anos para o homem e 14 anos para a mulher.

· A mulher, face ao Código Civil, podia ser repudiada pelo marido no caso de não ser virgem na altura do casamento.

· O casamento católico era indissolúvel (os casais não se podiam divorciar).



· A família é dominada pela figura do chefe, que detém o poder marital e paternal. Salvo casos excepcionais, o chefe de família é o administrador dos bens comuns do casal, dos bens próprios da mulher e bens dos filhos menores.

· O Código Civil determinava que “pertence à mulher durante a vida em comum, o governo doméstico”.

· Distinção entre filhos legítimos e ilegítimos (nascidos dentro e fora do casamento): os direitos de uns e outros eram diferentes.

· Mães solteiras não tinham qualquer proteção legal.

· A mulher tinha legalmente o domicílio do marido e era obrigada a residir com ele.

· O marido tinha o direito de abrir a correspondência da mulher.

· O Código Penal permitia ao marido matar a mulher em flagrante adultério (e a filha em flagrante corrupção), sofrendo apenas um desterro de seis meses.

· A mulher não podia viajar para o estrangeiro sem autorização do marido.

· Os médicos da Previdência não estavam autorizados a receitar contraceptivos orais, a não ser a título terapêutico.

· A publicidade dos contraceptivos era proibida.

· A mulher não tinha o direito de tomar contraceptivos contra a vontade do marido, pois este podia invocar o fato para fundamentar o pedido de divórcio ou separação judicial.

· A pensão paga aos trabalhadores rurais era muito baixa e com diferenciação para mulheres e homens.

· As mulheres, particularmente as idosas, tinham uma situação bastante desfavorável. A proporção de mulheres com 65 anos e mais que recebia pensões era muito baixa, assim como os respectivos valores.

· Até final da década de 60, as mulheres só podiam votar quando fossem chefes de família e possuíssem curso médio ou superior.

· Em 1932, em todos os manuais de leitura estava incluída a seguinte frase: “Na família, o chefe é o pai; na escola, o chefe é o mestre; na igreja, o chefe é o padre; na Nação, o chefe é o governo”.

· Em 1936, o Ministério da Educação proibiu as professoras de usar maquilagem e indumentária que não se adequasse à “majestade do ministério exercido”; as professoras só podiam casar com a autorização do Ministro, concedida apenas desde que o noivo demonstrasse ter “bom comportamento moral e civil” e meios de subsistência adequados ao vencimento de uma professora.

· Em muitas localidades, quando uma mulher morria os sinos dobravam menos vezes do que quando era um homem.

Leni Riefenstahl


Aline Amália Bertha Riefenstahl nasce em 22 de agosto de 1902, era bailarina, atriz, produtora fotografa e documentarista. Nomeada por Hitler como a documentarista oficial do regime.

Em 1926 começa a atuar no cinema e em 1934, a convite de Hitler dirigiu e produziu o Documentário “O triunfo da Vontade”, título sugerido pelo próprio Hitler fazendo uma alusão à obra de F. Nietzsche “A Vontade do Poder”; sobre o ° Congresso do Nazismo Alemão e soberania da raça ariana.

Em 1936 dirige e produz “Olímpia” sobre os jogos olímpicos na Alemanha.

Após a II Guerra Mundial, passou quatro anos presa na França sob a acusação de colaborar com o nazismo e utilizar prisioneiros de guerra em seus filmes, foi libertada por falta de provas.
Mas não escapou de ter seu nome ligado ao nazismo, e por isso muitos de seus projetos foram boicotados. Depois disso dedicou-se ao mergulho e fotografia e documentou em dois livros a tribo Nuba, no Sudão.

Leni Riefenstahl alega não tomar conhecimento das atrocidades cometidas pelo partido, estando interessada apenas na arte em sua biografia afirma ter conhecido Hitler. Apesar de tudo, Riefenstahl marcou a fotografia de cinema pela sua beleza estética de sua obra, sua criatividade e ousadia técnica ao escolher os ângulos para onde dirigia sua câmera que alude á estética grega.

Em 2002 produziu um documentário sobra a vida marinha intitulado “impressões subaquáticas”. Morreu em 8 de setembro de 2003, na Alemanha.







O Triunfo da Vontade


O titulo do documentário era de inspiração nietzscheana. Foi sugerido a Leni por Hitler em pessoa. Baseava-se no clássico livro do pensador, morto em 1900, e que era admirado por Hitler: o Wille zur Macht (A Vontade do Poder). Tratava-se da afirmação literária e filosófica do efeito da força de vontade e da busca do poder pelos homens determinados. As imagens mostradas ao mundo em 1 hora e 49 minutos de projeção pelas múltiplas câmeras de Leni eram impressionantes, fascinantes e assustadoras.

Milhares de militantes vindos de todas as partes da Alemanha, trajando uniformes impecáveis da SA e da SS, empunhando suas bandeiras e suas insígnias, organizados e enfileirados como autômatos, marchando ao som dos clarins e ao rufar dos tambores marciais, prestavam sua homenagem fanática ao pequeno homem-deus, ao salvador que, depois de desfilar por entre 200 mil partidários em silêncio respeitoso, ascendeu à tribuna imperial do estádio tal como um messias moderno, como se fosse um Moisés trazendo as tábuas sagradas da nova lei. As tomadas de Leni, frenéticas, percorriam tudo. Dos rostos dos milicianos à cruz suástica fixada nas enormes bandeiras que se desprendiam do alto do estádio, dali para um close sobre os taróis. Então, colocada em um elevador atrás do palanque de Hitler, filmava a impressionante caminhada do Führer em meio ao povo fardado e disciplinado.

Foi um assombro. Tratava-se de um épico do movimento nacional-socialista, no qual a massa e seu guia tomavam o poder na Alemanha em meio a um júbilo marcial e patriótico, filmado como se fora uma coreografia megalomaníaca de Richard Wagner.

A reunião anual do NSDAP (Partido nacional-socialista alemão) realizada em 1934 revelou-se extraordinária não pelo acontecimento em si, porque os nazistas já haviam feito outros colossais comícios de massas, mas pela excelência do documentário que a registrou. Pode-se dizer que Der Triumph des Willens (O triunfo da vontade, seu título), dirigido e montado por Leni Riefenstahl, ficou sendo uma das poucas coisas que, no que se refere à estética moderna, perdurou daquele triste regime.

Marlene Dietrich




Também atriz, Marlene exercia o papel contrário de Leni. Fica famosa ao interpretar Lola Lola, uma bailarina de um teatro de vaudeville, que, por sua irresistível sensualidade de sereia de taverna, arrasta para a desgraça um respeitável madurão, o professor Unrath.

Durante a II Guerra Mundial, ela percorreu os acampamentos dos aliados para estimulá-los na luta contra Hitler.


O Anjo Azul (1930)



A atriz Marlene Dietrich interpreta Lola Lola, uma bailarina de um teatro de vaudeville, que, por sua irresistível sensualidade de sereia de taverna, arrasta para a desgraça um respeitável madurão, o professor Unrath.

O cenário em que atuava a bailarina Lola era uma sociedade de perdidos, de teatros sujos e mal freqüentados; envoltos em névoa de tabaco, onde a música de cabaré confundia-se com os pigarros e os urros lascivos dos freqüentadores. A gente corrompida que lá estava andava atrás da sensualidade vulgar que Lola, sentada sobre um piano ou numa banqueta, lhes oferecia em troca de alguns centavos.

A imagem da bailaria de cabaré ficou para sempre associada à desordem e à relaxação dos costumes da época de Weimar, aos perigos que a sensualidade desenfreada conduzia a Alemanha respeitável (o professor Unrath).

Sophia Scholl


Era membro da Rosa Branca movimento de resistência anti-nazista. Foi condenada por traição e executada na guilhotina. É conhecida como uma das poucas alemãs que se opuseram ativamente ao terceiro reich durante a Segunda Guerra Mundial e é também vista como um mártir.Segue o caminho para a guilhotina seu irmão Hans e Christoph Probst. Os três pertencem a um grupo clandestino antifascista de estudantes, denominado “Rosa Branca”. Pichavam muros, distribuíam panfletos e enviavam pelo correio, como instrumento de propaganda democrática, tentando conscientizar sobre a falta de liberdade e a aventura absurda e trágica que significa a Segunda Guerra Mundial.
Sophie Scholl teve uma infância livre de privações; quando ela nasceu, seu pai era prefeito de Forchtenberg am Kocher. De ideário democrata, longe de cargos públicos diante da avançada nazista, Seu pai cai na prisão, ao ser denunciado por um empregado, por falar mal de Hitler em 1942. Este fato, que é remarcado no filme, somado à prisão de seu irmão em 1937 por pertencer ao Movimento Cristão das Juventudes Alemãs, faz com que Sophie mude sua adesão inicial ao regime nacional-socialista, e com sua afiliação à Liga de Garotas Alemãs das Juventudes Hitlerianas cai em profundo pessimismo.

Em 18 de fevereiro de 1943, Sophie e Hans Scholl realizam a última distribuição de panfletos dentro da Universidade de Munique. Fatalmente ficam alguns na mala de Sophie, que decide distribuí-los poucos minutos antes da saída dos alunos das salas de aula. Encontrando-se no segundo andar, ao ouvir o sinal, joga despreocupadamente um monte de panfletos que caem no pátio central. Ao ver a ação, o encarregado do edifício os detém e dá aviso imediato à Gestapo. Posteriormente, outros integrantes da Rosa Branca são processados e alguns deles também condenados à morte. O terror nazista. A Gestapo, os judeus e o povo alemão, de Eric Johnson recorda este caso.O calvário de Sophie e de seu irmão dura cinco dias. São considerados culpados num juízo quase digno do grotesco pelo absurdo, e sentenciados. O impactante da realização de Rothemund é que se apóia, pela primeira vez no cinema, nas versões taquigráficas dos interrogatórios, ampliando seu rigor histórico.

Acrescenta ao drama a carta que Else Gebel dirige aos pais de Sophie pouco depois, e que serve também ao filme. A mulher é uma prisioneira política alemã que a Gestapo coloca na prisão para espionar a moça, mas que muda suas convicções e não delata nada a seus captores. Sua carta permite conhecer os diálogos, os temores e anseios que Sophie Scholl manifesta nesses poucos dias e que o filme mostra com incontestável solvência.
Essa relação de encarceramento é retratada também em Cinco Últimos Dias, de Percy Adlon (Bagdá Café) e as atividades do grupo na distante A Rosa Branca (Die Weibe rose, Michael Verhoeven, 1982) ambas protagonizadas por Lena Stolze como Sophie Scholl. Aqui o papel é confiado à impressionante Julia Jentsch (Os Educadores, Hans Weingartner), que recreia com solvência os complexos matizes da jovem mártir.
Sem golpes baixos nem didatismos, profundamente humana, emotiva e comprometida, Sophie Scholl: Die letzten Tage é o contrário de A Queda e seu entusiasmo acrítico. Tudo é valor e altivez, mas parece não haver uma saída. Trata-se de um sensível canto à ética.

Uma Mulher Contra Hitler

Do diretor Marc Rothemund, o filme estreou nos cinemas brasileiros em fevereiro. Conta a história de Sophie Scholl, a única mulher atuante no grupo de jovens alemães resistentes ao nazismo de Hitler, chamado Rosa Branca. Em seus últimos dias de luta Sophie é presa e decapitada junto com seu irmão Hans Scholl pela Gestapo por distribuir panfletos contra o regime nazista na Universidade de Munique.

Do ponto de vista histórico o filme é fiel, visto em dados preservados pela policia da Alemanha, é uma verdadeira aula de historia mostrando a face e a adoração do povo alemão pelo nazismo e a própria aversão que muitos deles sentiam.

Aimée & Jaguar

Berlim, 1942. Lilly Wust, 29 anos, dona de casa, mãe de quatro filhos, mulher de militar, leva uma vida igual a de milhões de outras mulheres alemãs. Seu mundo consiste em tarefas domésticas, educação dos filhos e um amante de vez em quando. A perseguição aos judeus e aos opositores políticos não a incomodam. É então que conhece Felice Schragenheim, uma jovem de 21 anos. É — quase — amor à primeira vista, que leva Lilly aos limites do paraíso e do inferno.
Aimée e Jaguar são o codinome que escolhem para este romance proibido, que a jornalista Erica Fischer investiga num livro envolvente sobre amor e exclusão, paixão e preconceito, vida e tragédia. O relato foi adaptado para o cinema numa produção premiada de Max Färberbock, exibida no Festival de Berlim de 1999.Na primavera de 1943, Felice/Jaguar se muda para a casa de Lilly/Aimée. Fazem planos para o futuro, escrevem poesias e cartas de amor, inventam um contrato de casamento, ignorando o caos à sua volta. Quando Jaguar confessa à amante que é judia e está na clandestinidade, este segredo perigoso une ainda mais as duas mulheres.

Mas a felicidade dura apenas pouco mais de um ano. No dia 21 de agosto de 1944, ao voltar de um passeio ao rio Havel, Aimée e Jaguar estão sendo esperadas pela Gestapo. Felice foge, mas é traída por um dos moradores do prédio. Ela inicia a via-crúcis de incontáveis judeus alemães. Lilly fica desesperada, e tenta até mesmo segui-la até o campo de concentração de Theresienstadt. Ela recebe as últimas linhas escritas por Felice no início de 1945 do campo de concentração de Gross-Rosen. "Amo-te muito. Beijos, beijos, beijos de Jaguar”.

Erica Fischer seguiu os passos de Felice, falou com as pessoas que conheceram Aimée e Jaguar, passou incontáveis horas conversando com Lilly — hoje com mais de 90 anos — em Berlim, estimulou suas lembranças, a fez meditar, mexer em documentos antigos, chorar.

A adaptação de Aimée e Jaguar para o cinema abriu o Festival de Berlim de 1999, no qual Maria Schrader e Juliane Köhler, que interpretam Lilly e Felice, ganharam o Urso de Prata de melhor atriz.

Erica Fischer, nascida em 1943 durante o exílio dos pais na Inglaterra, voltou à Áustria em 1948. Desde 1988, trabalha como jornalista, autora e tradutora em Colônia, na Alemanha.

LEBENSBORN

Neste contexto de superioridade racial a mulher tem importância como produtora de novos arianos. A mulher nazista era representada como guardiã da raça ariana. A pedagogia nazista para a mulher não ia além, pois, de prepará-la para a maternidade. O conhecido lema dos K - kinder (criança), kirche (igreja), kürche (cozinha).


Esta visão muda somente em 1941, quando, devido à guerra, as mulheres são recrutadas para trabalhar nas industrias. Em 1935 são criadas as Lebensborn, lugares onde acontecia verdadeira reprodução humana em escala industrial. Seu objetivo geral era incrementar a expansão da raça ariana através do controle biológico além da educação das chamadas "crianças SS".







Estes Lebensborn, no início, também eram creches. Mais tarde, mães solteiras começaram deixar seus filhos ali. Outras que entravam dentro dos requisitos raciais (arianas puras) engravidavam dos SS para terem futuros soldados.


Outra temática decorrente da superioridade racial é o Espaço vital. Os historiadores nazistas, diziam que a própria apontava para um fato que é a motriz da história. Este fato é a luta entre dois povos desiguais pelo seu espaço vital. Pois quando um povo se multiplica, precisa de um habitat físico maior, surgindo assim as guerras territoriais. Este fato vai ser pretexto para a sede nazista por novos territórios.O projeto Lebensborn foi criado em 1935 por Heinrich Himmler com o objetivo de tornar a raça germânica pura. A partir de 1939, a política do Lebesborn incluiu o rapto de crianças racialmente aceitáveis nos países ocupados da Europa de Leste.

Neste contexto de superioridade racial a mulher tem importância como produtora de novos arianos.

Conclusão Parcial

Apesar dos regimes totalitários definirem a mulher como ser inferior, desmerecedor de atenção e meramente reprodutora da sociedade soberana, temos grandes exemplos de mulheres que provaram o seu valor, seja colaborando para a divulgação elitista do nazismo e fascismo como também lutando contra o imperialismo totalitário e anti-liberal.

A divulgação das posições contra ou a favor dos regimes é feita de diversas maneiras, utilizando-se quase sempre mídias que atingem grandes massas.

A inferiorização feminina foi desmistificada perante a supremacia provada pelas mulheres confinadas em um totalitarismo machista e inescrupuloso.

Fontes de Pesquisa


•http://www.miradaglobal.com/index.asp?id=cultura&principal=150404&idioma=pt


•http://paginas.terra.com.br/religiao/nostradamus/c08q027.htm

•http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/nov/04/52.htm?RSS

•http://en.wikipedia.org/wiki/Lebensborn

•http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/30anos/dossier-abril-mulher.htm#1

•Enciclopédia Microsoft Encarta

•Abril Multimídia

•http://www.brasilescola.com/historiag/fascismo.htm

•http://www.brasilescola.com/historiag/nazismo.htm

•http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/leni.htm

•http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/propaganda.htm